quinta-feira, 22 de junho de 2017

Khamlia



Jardim de Infância da Estação e Rossas


Educação e solidariedade, unindo povos e culturas: Bragança-Khamlia 2017”, Projeto solidário promotor de intercâmbio cultural, respeito e aceitação pelas diferentes realidades culturais.










03/05/17   Apresentação do Projeto 
diálogos, projeção de  fotografias
 e filme sobre Khamlia”. 


Promotor do projeto: professor Paulo Mafra
 (Instituto Politécnico de Bragança).


Um abraço para Khamlia

Gravação da canção " Normal é ser diferente"


              
 Intercâmbio  de trabalhos com o Jardim de Infância de Khamlia.



16/06/17
Apresentação do filme “Visita a Khamlia”, pelo professor Paulo Mafra.






Visualização de fotografias e filme


Entrega dos trabalhos realizados pelas
crianças /parceiros do J.I de Khamlia.







E porque na nossa escola os amigos são de todas as cores, de todas as raças, de todas as crenças e a amizade não vê diferenças nem continentes...



 Amigos acolhemos sempre!
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Izeda é assim...


Jardim de Infância de Izeda



No âmbito do projeto: “É Assim a Nossa Terra…”, fizemos algumas pesquisas, e
realizamos  algumas saídas para a observar e compreender .


 




                      Na internet observamos fotografias
       de Izeda e arredores, entre elas a ponte romana de Frieira.

visitamos a igreja

 

Produções gráficas das nossas visitas





     As crianças tentaram reproduzir
a arquitetura da igreja matriz de Izeda

 Um cegonho
de tirar agua do poço


 Uma nora, engenho de ferro que servia para retirar
a água do poço e muitas vezes era de tração animal
 
 

Izeda tem um museu de antiguidades onde pudemos
 observar as cangalhas,  instrumento usado pelos agricultores e pastores,
 para transportar leite em cima dos cavalos, burros ou machos .







 Fotografias e texto da docente: Ilda Henriques

 
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quarta-feira, 21 de junho de 2017

Lenda dos Sete Infantes de Lara



Jardim de Infância de Parada


Lenda dos Sete Infantes de Lara


Há muitos e muitos anos, houve na aldeia de Parada [de Infanções], concelho de Bragança, uma mulher, chamada Dona Sancha, que teve sete filhos de um só ventre. E viu-se tão envergonhada com isso que combinou com a criada para que lhe fosse afogar seis, tendo escolhido um para criar. Quando a criada ia com os meninos metidos numa canastrinha a caminho do rio, encontrou o patrão, o famoso Conde Gonçalves, que andava à caça. Ao vê-la, perguntou-lhe: 
    — Que levas nessa canastrinha?
 
    E a criada respondeu:
 
    — Levo cãezinhos de uma cadela que pariu lá em casa. A senhora apenas quis um e mandou afogar estes.
 
    Diz-lhe então o Gonçalves:
    — Pois não quero que os afogues. Volta para casa com eles e diz à senhora que fui eu que mandei.
 
    A criada alterou-se contra o patrão, e não lhe queria obedecer. Dizia que eram ordens da patroa. E essas é que valiam. Então o conde, mais arreliado ainda, tira-lhe a canastrinha das mãos e vê lá os meninos. E diz-lhe:
 
    — Valha-me Deus, mulher, que isto é parte do meu coração!
 
    E assim o conde salvou os filhos. Mandou então a criada embora, dizendo-lhe que guardasse segredo junto da patroa. Que ele faria igual. A seguir foi espalhar os seis irmãos pelas aldeias das redondezas, para que lhos criassem. Quando atingiram a idade de sete anos, resolveu juntá-los novamente e apresentá-los à mãe. Vestiu-os todos de igual e meteu-os numa sala, juntamente com o que ela tinha. Depois chamou a mulher e disse:
 
    — Vai visitar o teu filho. E vê se o reconheces entre os demais.
 
    Mal a mulher olhou para eles, caiu redonda no chão, desmaiada. Quando acordou pediu perdão ao marido e aos filhos e passaram a viver unidos e felizes.
 
    Os anos correram e, num certo dia, o Conde Gonçalves, a mulher e os sete infantes, foram convidados pelo
 Rei Blasques, para o casamento de uma filha. Como eram família, lá foram então ao casamento. E quando estavam na festa, um dos sete infantes, que era o mais brincalhão, atirou uma pulha à noiva. Ela não gostou e foi queixar-se ao rei, pedindo-lhe vingança. E o rei para se vingar resolve esperar por melhor ocasião. Dali a dias, mandou o Conde Gonçalves com uma embaixada ao rei mouro. Fez uma carta, fechou-a, e disse ao conde que fosse levá-la a Córdova, ao rei mouro. E que esperasse pela resposta. 
    O conde assim fez. Levou a carta, só que não sabia o que ela dizia. Por isso não lhe passava pela cabeça que a carta o denunciava como traidor. E que pedia ao rei mouro que castigasse o mensageiro com a morte. O rei mouro, ao ler a carta, mandou logo encerrar o Conde Gonçalves nas masmorras, esperando mandá-lo matar na hora própria.
    Entretanto, o tempo passou, e, como o conde nunca mais regressava a sua casa, os sete irmãos, desconfiando que tivessem feito mal a seu pai, foram lá para o resgatar. E travaram uma batalha, sozinhos, contra quinze mil mouros. Uma batalha que não puderam vencer. Acabaram todos eles mortos e degolados.
 
    Depois o rei mouro mandou pôr as sete cabeças numa bandeja e deu ordens para que as levassem às masmorras, ao pai dos infantes. A vida do Conde Gonçalves, depois disto, foi terrível no cativeiro do rei mouro. Valeu-lhe uma filha deste que, sabendo do sucedido, teve pena do prisioneiro e afeiçoou-se a ele. Às escondidas do rei, a jovem protegeu-o como pôde. E um dia disse-lhe:
 
    — Se negares a tua religião e professares a minha, posso salvar-te.
 
    Ao que o conde lhe respondeu:
 
    — Antes sofrer mil mortes!
 
    A princesa moura, ao aperceber-se da força tamanha que tinha a fé do prisioneiro, dispondo-se a dar por ela a sua própria vida, ainda se afeiçoou mais a ele. Passou a ser mais que sua protetora. Enamoraram-se. E com isto arranjaram um filho, ao qual puseram o nome
 Mudarra. Quando ele cresceu e soube a verdade sobre o seu pai e sobre a morte dos seus irmãos, resolve vingar-se, matando o Rei Blasques e outros que com ele colaboraram. 
    Depois, procurou nas masmorras o Conde Gonçalves. Como não o conhecia, perguntou a um homem velho e cego que encontrou:
 
    — Há aqui um tal Gonçalves?
 
    O velho respondeu:
 
    — Eu lhe darei razão dele. Fale-me aqui ao ouvido, e diga-me o senhor quem é.
 
Tornou-lhe então Mudarra:
 
    — Sou filho duma moura, mas por Gonçalves fui gerado!
 
    O velho conde, comovido, abraçou-se ao jovem e disse:
 
    — Sou esse que procuras!
 
    Mudarra tirou o pai da prisão e levou-o para a sua casa em Parada. E ali passou a viver com ele, sob as leis do cristianismo. A casa ainda lá existe (Fig 1) E a aldeia é conhecida como
 Parada de Infanções, em memória dos sete infantes.
 
 

 
Fig. 1



Fonte BiblioPARAFITA, Alexandre A Mitologia dos Mouros: Lendas, Mitos, Serpentes, Tesouros Vila Nova de Gaia, Gailivro, 2006 , p.220-222


Ano2001



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sexta-feira, 16 de junho de 2017

Rossas a nossa aldeia




Jardim de Infância de Santa Comba de Rossas



    Com o ano a terminar fomos dar mais um passeio pela aldeia.
 






Vimos: 
  Bebedouros para os animais

com quadras


Tanques para lavar roupa

O passeio abriu-nos o apetite
 

Lanchámos no adro da igreja


No regresso vimos ainda a "fraga da malhadoura”

 pombas...

A paisagem


A antiga estação dos caminhos de ferro

Por último, fomos visitar o Santuário
de Nossa Senhora do Pereiro, que
tem uma lenda muito bonita.

Lançamos o desafio: pesquisem esta lenda!






Texto e fotografias da docente:  Adriana Angélico




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Aldeia de Parada



Jardim de Infância de Parada


Aqui fica o registo de algum património da aldeia de Parada, sensivelmente a 20 km de Bragança.


 
 
 
 


Igreja Matriz



Interior da Igreja Matriz

Igreja Matriz


 


Casa antiga

Capela do Senhor de Santa Cruz


Casa com brasão

"Berrão do adro"


 



Casa dos sete infantes


 



Forno Comunitário

Capela da Senhora do Carmo
Capela de S. Roque



Fontanário




 
 
 As crianças do Jardim de Infância de Parada
deixam o convite:
                               Visitem a nossa aldeia! 
 
 
 
 
 
 
 
 Fotos e texto da docente: Joaquina Pereira

 
 

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Ciência- Vulcão




Jardim de Infância da Estação

No dia 9 de junho a mãe da Ana Luz, professora de biologia  veio à nossa escola fazer a experiência do vulcão.


Os componentes da experiência

O vulcão

Adicionamos os reagentes








A professora Ana, além da Ciência brindou-nos com esta linda canção.


1 - Neste dia
Neste dia
Com ciência
Com ciência
Foi bem divertida
Foi bem divertida
Esta experiência
Esta experiência
 
2 Que fizemos?
Que fizemos?
Um vulcão!
Um vulcão!
Como vou explicar
Como vou explicar
Com esta canção!
Com esta canção!
 

3 - O que sai?
O que sai?
Do vulcão?
Do vulcão?
Fumo e muita lava,
Fumo e muita lava,
Com a erupção!
Com a erupção!
 

4E a lava?
E a lava?
Como é?
Como é?
Vermelha e quente!
Vermelha e quente!
Não queimes o pé!
Não queimes o pé!

 

5 – Sobe a lava!
Sobe a lava!
P´la chaminé!
P´la chaminé!
Sai pela cratera!
Sai pela cratera!
Já sei como é!
Já sei como é!

        Música Infantil " Frére Jacques"
 



O nosso muito obrigado!

 
Deixamos aqui mais uma vez um desafio a todos os pais/encarregados de educação que queiram  partilhar connosco saberes profissionais ou outros. Ficaríamos muito gratos.



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