PéAtivo

Jardim de Infância da Estação

PéAtivo: programa de promoção da deslocação ativa, atividade lúdico-motora, saúde e bem-estar em crianças do pré-escolar

São objetivos do  programa:

 1) proporcionar a deslocação ativa (a pé) para o jardim-de-infância; 

2) planear e operacionalizar a ocupação do tempo não letivo, no jardim-de-infância, com atividades lúdico-motoras;

 3) sensibilizar as crianças e os seus encarregados de educação para os benefícios da prática regular de atividade física (AF), de uma alimentação saudável e da adoção de comportamentos ativos; 

4) estudar os efeitos do programa de intervenção nos níveis de AF habitual, na redução de comportamentos sedentários, no equilíbrio, na auto perceção de competência e na adoção por uma alimentação saudável.

Este programa foi proposto por uma equipa constituída pelos professores, Catarina Vasques e Pedro Magalhães do Instituto Politécnico de Bragança – Escola Superior de Educação e pela enfermeira Sofia Carvalho de UCC, Centro de Saúde de Bragança, ULSNE.

Iniciamos o programa com a primeira  caminhada ( 15 minutos) no dia 3 de novembro, sendo o ponto de encontro o largo do  Centro Social e Paroquial do Santo Condestável.

Realizamos duas caminhadas por semana, às quartas e sextas feiras. As atividades lúdicas decorrem às sextas feiras.

Até ao momento já foram avaliados os lanches diários e quantificados o nº de passos (dados durante uma semana) com a colocação de pedómetros.

Colaboram neste programa alunos estagiários do Instituto Politécnico de Bragança – Escola Superior de Educação, docentes do jardim, um cidadão voluntário da cidade de Bragança e pais / encarregados de educação  disponíveis.

Iniciamos as nossas caminhadas com chuva

Ponto de encontro às quartas e sextas - feiras

Caminhada com mapa

Uma manhã fresquinha... com 2º negativos!

Com frio ou chuva
 as nossa caminhadas são sempre uma animação
 Venham caminhar connosco!

Atividade lúdica com o 
 estagiário  Eduardo Cavaco

Colocação de pedómetros

Caminhada divertida!

Viva o carnaval!

A festa continua ...atividade lúdica com disfarces

A 1ª vez com coletes.  Agora sim!
  Visibilidade, segurança,  ...

Caminhada no primeiro dia de primavera!...

Até ao final do ano vamos colocar aqui mais fotos.

Visitem-nos!

Link do programa Pé ativo  em Bragança  no YOUTUBE

https://www.youtube.com/watch?v=N9eh9_WDsfQmailto:https://www.youtube.com/watch?v=N9eh9_WDsfQ?subject=pe ativo

"Regras e limites para o bem estar"

**Regras e limites para o bem estar**

O psicólogo Javier Urra defende que os educadores de hoje tendem a tornar-se "pais helicóptero", que supervisionam os filhos de forma constante, superprotegendo as crianças e fazendo-as sentir-se reis e equivocadas na importância do seu papel.

Há uma sociedade do medo. São 'pais helicóptero', sempre a supervisionar a criança para que não coma terra, não tropece, não caia. O filho está sempre protegido, sobre mimado e há um momento em que se sente o rei e se equivoca. Ele é tão importante como os outros, mas não mais importante", sintetiza Javier Urra.

"Em países como Angola ou o Quénia isto dificilmente se passará, porque não se aceita uma alteração das regras na casa. Aqui, nos nossos países, queremos ganhar o carinho dos filhos, deixamo-nos chantagear por eles. Antes, os pais não tinham tantos livros nem tantas séries de televisão, mas tinham critérios: isto está bem ou isto nesta casa não se passará assim", argumenta Javier Urra, em entrevista à agência Lusa.

As crianças, desde cedo, precisam de limites "Precisam de um código. Os pais são como uma parede onde chocam. Os adolescentes, sobretudo, precisam de chocar, chocar e ver que o outro não cede".

Há normas ou limites que Javier Urra considera basilares para evitar que a criança sinta que pode tornar-se tirana: não permitir que maltrate ou ridicularize outras crianças ou adultos e não ceder a caprichos impróprios para cada idade (seja não querer ir à escola). Defende Javier Urra que as crianças precisam, desde cedo, de se habituar a normas básicas, como não estragar coisas ou respeitar hábitos básicos.

Mesmo que nem sempre seja culpa dos pais, uma criança adquirir o lugar de ditador em casa acontece geralmente porque não são passados critérios de limite ou de autocontrolo.

Há crianças que são caprichosas, sem limites, que dão ordens aos pais, organizam a vida familiar e chantageiam todas aqueles que tentam travá-las".

Para o próprio bem dos filhos (das crianças), reforça Javier Urra, há que dizer 'não' às crianças, até porque querê-la e amá-la não é dizer 'sim' a tudo.

Não escamoteando que já vivemos numa sociedade em que as crianças não tinham direitos e em que a educação era autoritária e quase se baseava no medo, o psicólogo espanhol julga que agora, por oposição, se rompeu uma das normas ancestrais da sociedade - o respeito.

Para evitar "não traumatizar", Javier Urra considera que se cede demasiado, que a sociedade está a ser permissiva e a educar os filhos nos seus direitos, mas não nos seus deveres, produzindo filhos tiranos.

"Para seu próprio bem, temos de dizer 'não' às crianças", resume.

                                                               

 Adaptação                                   

                                                                    Javier Urra, Psicólogo clínico e pedagogo terapeuta

Para os Pais/Encarregados de Educação 2018

Jardim de Infância da Estação

"Regras e limites para o bem-estar”

Esta foi a temática partilhada entre  todos os intervenientes: promotores, pais/encarregados de educação, docentes e assistentes operacionais, agentes na educação e desenvolvimento das crianças.

Intervenientes:
Enfermeira Patrícia Vieira da Saúde Escolar,
 Psicóloga do Agrupamento, Catarina Maria,
 Professora Catarina Vasques do IPB
  Cátia Sousa Nutricionista estagiária do  IPB 

Momento de reflexão e partilha de saberes.